Outro dia li num jornal sobre os Portadores de Necessidades Especiais (PNE). Que as empresas têm dificuldades em preencher a cota de inclusão social para essas pessoas de, pelo menos, 2% de seu quadro de funcionários (lei 8.213).
Segundo o IBGE, 15% da população brasileira é composta por portadores de deficiência e a possibilidade de aproveitamento imediato é baixa.
As razões são várias : a cultura de mantê-los em casa; a ineficiência do ensino e dos sistemas de transporte público, entre outras.
As mais procuradas são aquelas com disfunções visuais, auditivas e motoras, mesmo que isso gere custos mais elevados. Deficientes visuais necessitam de softwares sofisticados para trabalharem.
E a busca por estes tipos de profissionais deixou de lado os deficientes mentais, porque assusta, as disfunções físicas são concretas, você as vê.
Deficiência mental é o estado de redução notável do funcionamento intelectual muito inferior à média, associado à limitações no que diz respeito a aspectos de adaptação de : comunicação, cuidados pessoais, habilidades sociais, autonomia, saúde e segurança, entre outros.
A deficiência mental pode ser caracterizada por um (QI) coeficiente de inteligência inferior a 70 ou por uma defasagem às respostas esperadas para a idade e realidade sócio-cultural.
Tudo isto deve ocorrer na infância para que o indivíduo seja diagnosticado como portador de deficiência mental.
O que pouca gente sabe é que muitas destas pessoas não apresentam limitações em habilidades de adaptação em nenhuma área. Basta educá-los, inserí-los no mercado de trabalho, dando-lhes a oportunidade e autonomia.
Este é o trabalho da Oficina Abrigada de Trabalho (OAT), instituição sem fins lucrativos, que realiza um trabalho maravilhoso na área de inclusão social().
Se as organizações direcionassem recursos para projetos de inserção social, teríamos um processo de inclusão mais rápido, focando a alfabetização e socialização, alem de cursos profissionalizantes para essas pessoas "especiais".
Nenhum comentário:
Postar um comentário