terça-feira, agosto 31, 2010

Diário de uma perereca depilada...

"Tenta sim, vai ficar lindo"!

Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve, mas acho que pentelho não pesa tanto assim.

Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa.
Eu imaginava que ia doer porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria.
Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.

- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.

- Vai depilar o quê?

- Virilha.

- Normal ou cavada?

Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.

- Cavada mesmo.

- Amanhã, às.... Deixa eu ver...13h?

- Ok. Marcado.

Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui.

Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal.

Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado. Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de Calígula com O Albergue.

Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.

- Querida, pode deitar.

Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura.

Vi coisas estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça.

Meu Deus, era O Albergue mesmo.

De repente, ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.

- Quer bem cavada?

- É... é, isso.

Penélope, então, deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.

- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco, senão vai doer mais ainda.

- Ah, sim, claro.

Claro nada, não entendia p-o-r-r-a nenhuma do que ela fazia. Mas confiei.

De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).

- Pode abrir as pernas.

- Assim?

- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.

- Ar-re-ga-nha-da, né?

Ela riu. Que situação.

E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha virgem.

Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar.
Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca.

Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu.

Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural.

Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.

- Tudo ótimo. E você?

Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha". Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes.

O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todas porque se cansam de sofrer sozinhas.

- Quer que tire dos lábios?

- Não, eu quero só virilha, bigode não.

- Não, querida, os lábios dela aqui ó.

Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios? Putz, que idéia. Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.

- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.

Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.

- Olha, tá ficando linda essa depilação. Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.

Se tivesse sobrado algum pen-te-lhi-nho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali.

Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo. "Me leva daqui, Deus, me teletransporta". Só voltei à terra quando entre uns blá-blá-blás ouvi a palavra pinça.

- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?

- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.

Estava enganada.

Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.

- Vamos ficar de lado agora?

- Hein?

- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.

Pior não podia ficar. Obedeci a Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.

- Segura sua bu-nda aqui?

- Hein?

- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.

Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o "olho que nada vê". Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, pei-dar na cara dela, como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:

- Tudo bem, Pê?

- Sim... sonhei de novo com o c-u de uma cliente.

Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks.

Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil c-us por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá? Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bun-da tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha mais pra contar a história. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xin-ga-men-tos, preces, tudo junto.

- Vira agora do outro lado.

Por-ra.. Por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.

- Penélope empresta um chumaço de algodão?

Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem? Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.

- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.

- Máquina de quê?!

- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.

- Dói?

- Dói nada.

- Tá, passa essa me-rda...

- Baixa a calcinha, por favor.

Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção.
Ela viu tudo, da perereca ao c-u. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.

- Prontinha. Posso passar um talco?

- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.

- Tá linda! Pode namorar muito agora.

Namorar...namorar... eu estava com sede de vingança.

Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada e matar o primeiro homem que ver e não comentar absolutamente nada.!!! Não fiz nada disso... Um mês depois...

- Normal ou cavada?

Coisas de perereca, vai entender...



Mulher gosta de sofrer ....

domingo, agosto 29, 2010

Mais uma segunda-feira...



Daqui a pouco, mais uma segundona...Agradeço a Deus por mais um dia de vida, por ter mais uma segunda-feira, cheia de trabalho...
Há dezessete anos vivo esta rotina, nesta empresa...
Foi apartir deste trabalho que consegui tudo o que tenho na vida...comprei meu carro, meu apê, formei minhas filhas...
É claro que, nem tudo são flores ! Mas, aprendi a gostar do que faço, apesar do desgaste mental e psíquico.

Ganhei um monitor novo estes dias... brinquei com o meu colega do TI que queria um daqueles, na primeira oportunidade ele trocou o meu...lá no nosso setor eu fui a primeira a ter um monitor de 20". Lindo!!! Enorme!!!

É este aí acima ...

E aqui sou eu, no meu cantinho , "in campus"...


Síndrome do domingo à noite!

Não sei porque me sinto assim...parece que perdi algo...alguma coisa...acho que é o tempo que não volta mais...
Esse minuto de agora não volta jamais !
A sensação é de que perdi muito tempo, mas, fiz tantas coisas...arrumei minha casa, faxinei, lavei roupa, aliás, minha máquina quebrou...tive que torcer na mão...ufaaaaaaaaa! Há muitos anos não torço roupa na mão... mas o técnico só virá no sábado que vem , que é quando vou estar em casa novamente...
Fui à manicure, levei a Wendy pra tomar banho, fui ao Mc prestigiar o Mc Lanche Feliz pra ajudar as crianças com câncer...
Hoje fui fazwer exame de sangue pra não faltar no trabalho, fiz supermercado, fiz almoço, limpei a cozinha em seguida, fui à casa da minha mãe...e ainda ssim tenho essa sensação de vazio...
Acho que é porque não fiz o que mais queria na vida! Encontrar "você"!
Te amar...te beijar...te encher de carinhos...ser sua e adormecer em seus braços...
Acho que é isso...essa sensação de vazio, de que falta alguma coisa na minha :
"Você" !!!

domingo, agosto 22, 2010

Busca por par perfeito se profissionaliza na web

Lori Cheek, 37 anos, estava caminhando por Manhattan quando avistou um belo rapaz almoçanco com amigos. Ela tirou seu pequeno cartão preto e o colocou no meio das batatas fritas dele e continuou andando.

O cartão dizia : "Olhe pra cima. Você pode estar perdendo algo". Embaixo, em letras menores, estava escrito : "Encontre-me", um código e o endereço de um novo site para solteiros na web.

Esses novos participantes do jogo da paquera dizem que é melhor que os gramndes sites como o Match.com porque é mais rápido e permite que as pessoas se aproximem daquelas por quem são atraídas instantaneamente. O mundo é seu banco de namorados.

"É quase como fazer compras on-line, mas você está escolhendo na vida real", disse Cheek.

Como ser feliz com menos

Primeiro, houve um período de separação : pilhas de agasalhos, sapatos, livros, potes, panelas e até a televisão foram relegados a um armário, até serem doados definitivamente.

Assim fizeram Tammy Strobel e seu marido, Logan Smith, ambos de 31 anos. Depois se livraram também de seus carros.

A mãe dela a chamou de louca.

Tres anos depois, o casal vive num apartamento com quarto e sala conjugados, com uma cozinha de bom tamanho, no Oregon. Sobra dinheiro pra eles viajarem e contribuirem com a educação dos sobrinhos. E, como não tem mais dívidas, Strobel trabalha menos, dedicando seu tempo para ficar ao ar livre e fazer um trabalho voluntário durante cerca de quatro horas semanais, num programa chamado "Living Yoga".

"A idéia de que você precisa ficar maior para ser feliz é falsa", diz ela. "Realmente acredito que a aquisição de bens materiais não traz felicidade".

Strobel e seu marido mudaram seus hábitos de consumo antes da recessão dos EUA, mas legiões de outros norte-americanos depois disso tiveram de se adaptar a viver de um jeito que, afinal, lhes deixou mais felizes.

Novos estudos sobre consumo e felicidade mostram que, as pessoas ficam mais felizes quando gastam seu dinheiro em experiências em vez de objetos materiais, quando saboreiam o que pretendem adquirir muito antes de fazê-lo, e quando param de tentar competir com seus vizinhos.

Estudos nas últimas décadas demonstraram que o dinheiro, até certo ponto, traz felicidade, enquanto preenche necessidades básicas. As novas pesquisas são sobre a eficiência emocional : como obter mais felicidade por cada nota gasta.

Uma importante conclusão é que o gasto com experiências : shows, cursos de franc~es, aulas de sushi, um quarto de hotel em Mônaco, produz uma satisfação mais duradoura do que comprar coisas.

É melhor sair de férias do que comprar um sofá novo. As pessoas estão percebendo que não precisam do que têm. Elas estão mais interessadas em criar lembranças.

Coisas como lar e familia cresceram em importância nos últimos dois anos, enquanto que luxo e status declinaram.

Esperar algo e se empenhar para conseguir torna a coisa mais valiosa e estimulante.

Há quatro anos, o cineasta Roko Belic viaja o mundo fazendo um documentário chamado "Happy" - "Feliz". Desde então se mudou da sua casa, num subúrbio de San Francisco, para uma praia em Malibu, para poder surfar.

"Eu me mudei para um acampamento de trailers, que é a primeira comunidade real na qual eu vivi na minha vida" , disse ele.

Atualmente ele surfa tres ou quatro vezes por semana. "Isso definitivamente me deixa mais feliz. As coisas que somos treinados a pensar que nos deixam felizes, como um carro novo a cada dois anos e comprar as últimas modas - não nos deixam felizes".

O único traço comum entre todas as pessoas felizes são as relações fortes.

(Fonte : Folha de S.Paulo)

sexta-feira, agosto 20, 2010

Borboletas


Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as delas.

Temos que nos bastar...

Nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam...elas se completam ...
Não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela.

Percebe também, que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama), e que não quer nada com você, difinitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente, a gostar de quem gosta de você.

O segredo não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você !


(Mário Quintana)

domingo, agosto 08, 2010

Feliz Dia dos Pais!






Obrigada "papá" por mais estes momentos felizes que pudemos compartilhar hoje. Familia toda reunida, apenas um, que já não está mais entre nós não pode vir...mas, com certeza ele estava conosco! Prestigiando você, agradecendo por tudo o que fez por todos nós!
Sabe pai, somos filhos privilegiados, pois temos você aqui presente e tenho certeza de que continuará por muito mais tempo ainda.
Obrigada por tudo, por me fazer esta pessoa que sou , aprendendo mais e mais a cada dia , com seus ensinamentos! Espero tornar-me um ser melhor para minhas filhas, para com os meus semelhantes!
Obrigada pai, por tudo!
Te amo!

sábado, agosto 07, 2010

Bom dia !

Em homenagem a este sábado lindo, maravilhoso, radiante! Estou super feliz!


domingo, agosto 01, 2010

GP da Hungria


Depois do último escândalo da F1, envolvendo Felipe Massa e Alonso , da Ferrari, confesso que não tenho mais vontade de ver as corridas de automobilismo. Tornou um jogo de interesses onde o que menos tem importância é a capacidade, a vontade, a garra dos pilotos! Veja os comentários da corrida de hoje...

O australiano Mark Webber retomou de Lewis Hamilton a liderança do campeonato mundial de F 1 neste domingo, conquistando a vitória do Grande Prêmio da Hungria onde o favorito era o seu companheiro de Red Bull Sebastian Vettel.


Hamilton da McLaren abandonou a prova com suspeita de falha na caixa de marchas, apenas sua segunda corrida em branco nesta temporada e caiu para a segunda colocação no geral, quatro pontos abaixo do líder.

Vettel, começando na pole position pela sétima vez em 12 corridas mas mais uma vez falhando em confirmar a vantagem, caiu em desgraça com a entrada do safety car na pista e terminou em terceiro lugar, atrás de Fernando Alonso da Ferrari.

Webber agora tem 161 points, Hamilton tem 157, Vettel tem 151 e o campeão mundial Jenson Button da Mclaren tem 147. Em uma das disputas mais equilibradas dos últimos anos, Alonso tem 141.

Hamilton abandonou na volta 24, alegando que havia algo errado com o carro. A McLaren tinha expressado inquietação a respeito dos freios de seus carros antes do início da corrida, mas o abandono pareceu não ter relação com isso.


Webber, comemorando sua quarta vitória na temporada, fez tudo certo após ir contra o fluxo e ficar de fora enquanto os outros líderes puseram pneus novos quando o safety car entrou na pista na 15 das 70 voltas.

Suas esperanças se mantiveram e aumentaram massivamente quando os fiscais de prova aplicaram uma penalidade em Vettel por uma infração quando o safety car estava na pista, deixando-o atrás do bicampeão mundial Alonso.

IRA DE VETTEL

Enquanto Vettel passava pela reta dos boxes sacudindo seus punhos ao ar com óbvia irritação com os diretores de prova, o australiano afastou-se o suficiente para construir uma boa vantagem e manter a liderança.

Button teve um fraco início e definhou no 14o lugar até a entrada do safety car, devido aos objetos na pista, provocando o caos na reta dos boxes e permitindo-lhe ganhar posições.

O britânico, que fizera o pit stop antes da entrada do safety car, terminou em oitavo e rodou.

Nico Rosberg da Mercedes voltou após sua parada nos boxes com uma roda solta que voou entre os mecânicos e os carros que estavam vindo.

Na confusão, com um mecânico da Sauber se salvou por sorte de ser atingido pela roda, Robert Kubica da Renault foi em Adrian Sutil da Force India , felizmente sem machucar ninguém da equipe dos boxes.

Kubica, a quem equivalia uma corrida em casa pela Pole, foi punido com stop-go de 10 segundos e com uma investigação posterior à corrida.

Seu colega de Renault Vitaly Petrov no entanto foi bem para a equipe. O novato russo conseguiu seu melhor resultado com o quinto lugar.

Felipe Massa da Ferrari, de volta à Hungria um ano depois do acidente que quase o matou e encerrou a temporada do brasileiro, foi o quarto.

O alemão Nico Hulkenberg da Williams foi o sexto, com o espanhol Pedro de la Rosa conseguindo seus primeiros pontos na temporada para a Sauber em sétimo.

Seu colega, o japonês Kamui Kobayashi foi o nono e o brasileiro Rubens Barrichello foi o 10 pela Williams após ultrapassar seu antigo colega de Ferrari Michael Schumacher apesar do alemão empurrando-o perigosamente contra o muro.

O incidente está sob investigação dos fiscais.

(Alan Baldwin)

Quero estar na sua vida...

Quero estar na sua vida, mas sem rótulos...
Nem tão perto nem distante, somente importante.
Não interessa por que porta eu entre, vou entrar
como operária, me instalar como um quadro na
parede da sala de estar de sua alma, esteja ela
alegre ou conflitante, tranqüila ou angustiante.
Quero estar na sua vida de um jeito diferente.
Nem de costas e nem de frente.
Caminhando lado a lado, num silêncio acomodado,
discreto, mas sempre com a porta aberta, pronta
pra lhe receber faça chuva ou faça sol dentro de você.
Quero ser na sua vida sempre terna, mas nunca lhe
prender, seja no que for, sem obrigação, sem juízo de valor.
Quero estar na sua vida daquela maneira,
que sonhamos ser possível a vida inteira.
Sem cobranças, sem porquês, sem grandes metas.
Viajando apenas numa reta.
Somente presente...
Eternamente...


Autor desconhecido