segunda-feira, junho 18, 2007

Ciência comprova : é limitado cérebro dos egoístas ...

É sabido que generosidade é um fator fundamental para que qualquer empreendedor atinja sucesso duradouro. Isto foi confirmado recentemente pela ciência.


Os egoístas realmente possuem um cérebro mais limitado do que os altruístas. E quem chegou a esta conclusão foi um grupo de pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade Duke, na Carolina do Norte (Estados Unidos), que divulgou os resultados de seus estudos na revista Nature Neuroscience.


A pesquisa foi feita da seguinte forma: um determinado número de voluntários respondeu a um questionário cujo objetivo era avaliar seu grau de altruísmo, a disposição em ajudar os outros e seu interesse por causas sociais e pela filantropia.


Depois, os cérebros dessas pessoas foram escaneados elas jogavam um videogame. O teste mostrou que aqueles que apresentavam um grau mais elevado de altruísmo apresentavam também uma forte ativação do sulco temporal superior, uma regiaõ geralmente associada à percepção de uma ação intencionada - ou seja, à capacidade de perceber um objetivo por trás da ação.


Os egoístas, por outro lado, apresentaram uma ativação bem menor dessa mesma região cerebral, o que significa que sua capacidade de perceberobjetivos por de trás das ações é mais limitada do que a dos altruístas.


O estudo é interessante e abre espaço para inúmeras suposições. Se o egoísta só tem olhos para o próprio umbigo, não é difícil de imaginar que essa limitação de interesses possa reduzir também sua capacidade de percepção. No mundo empresarial, os efeitos dessa desvantagem são evidentes.


A visão é uma característica básica do empreendedor. E visão está ligada à percepçao, à sensibilidade, ao feeling ...


Portanto, não é exagero dizer que, em se tratando de visão, o egoísta é um tanto míope. De fato, quem só tem olhos para si mesmo corre o risco de se tornar cada vez mais míope e limitado.


Os horizontes estreitos tolhem a criatividade, bem como a expansão intelectual e profissional. Ao desconsiderar os demais, o egoísta desperdiça a oportunidade de aprendercom os outros e de renovar-se.


Quanto mais se fecha em si mesmo, mais se fecha para o mundo e para suas ilimitadas possibilidades, condenando-se a viver em um mundo reduzido no qual tudo tem de girar a seu redor.


O egoísta perde a chance de engajar-se em algo muito maior que ele e com isso transcender, atingir a grandeza que está fora do alcance de um único indivíduo, mas que pode ser atingida quando fazemos parte do todo. E isso não se refere somente aos aspectos espirituais da vida.


No cotidiano de cada profissional sempre existem tarefas que precisam ser executadas em equipe, metas que só podem ser atingidas com a colaboração do departamento inteiro, objetivos que só estão ao alcance da empresa como um todo e ideais cuja única chance de concretização é por meio da união de diferentes empresários em prol do bem comum.
Fonte : Gazeta Mercantil - 14/03/2007

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