quinta-feira, dezembro 11, 2008

Febre do beijo

Comum na adolescência, doença contraída pelo beijo na boca é difícil de ser diagnosticada.


Trata-se do nome popular da “mononucleose infecciosa”, doença transmitida pelo vírus Epstein-Barr, que afeta principalmente adolescentes e adultos até 30 anos.
A mononucleose ganhou alcunha de “doença do beijo” décadas atrás, quando uma epidemia tomou conta de uma universidade norte-americana após um piquenique – muitos alunos ficaram e o vírus se espalhou pelo campus.
A transmissão se dá pela saliva, principalmente pela troca durante um beijo na boca. Muitos não manifestam os sintomas nunca, mas o vírus fica no organismo. A pessoa sara, mas continua excretando o vírus. A boca sempre tem os seus vírus. É preciso ver o custo-benefício de cada uma.
Os sintomas são : dor de cabeça e em cima dos olhos, e pode causar também febre, dor de garganta, mal-estar e fadiga – o que gera muitos diagnoósticos equivocados. Muita gente nem chega a saber que teve a doença do beijo. Pode ser confundida com amigdalite. A fase aguda dura uma ou duas semanas.

Você andou beijando?

Um exame de sangue detecta aumento dos linfócitos, um tipo de célula, que ficam alterados.
Outra pista, é o inchaço de gânglios.
O contágio costuma acontecer na fase inicial da doença, enquanto o vírus está incubado. Esse período de incubação dura, em média, duas semanas. Respirar no mesmo ambiente fechado e colocar a mão na boca e depois, em algum objeto são outras formas de transmitir o vírus, da família do herpes.
Entre um grupo especial de pacientes, os imunodeprimidos – transplantados ou HIV positivos, por exemplo, a mononucleose pode evoluir para tumores malignos – há vacinas sendo testadas. A maioria dos infectados, entretanto, apenas fica de cama por alguns dias, tentando descobrir com quem trocou o tal “beijo fatal”.

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