domingo, fevereiro 15, 2009

Estudo liga beijo a tendência matrimonial

Experimento indica que nível de hormônio ligado a relação estável cresce em homem e cai em mulher .



Um painel de cientistas examinou o mistério do que acontece quando os corações disparam e os lábios se colam. O beijo , concluem, libera substâncias que reduzem o nível de hormônios de estresse e estimula nos homens o desejo de formação de casal - embora nem tanto nas mulheres.

As substâncias da saliva podem também ser uma forma de avaliar um parceiro ou parceira, disse Wendy Hill, neurocientista do Lafauette College, EUA, durante o encontro anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência.

Em um experimento, casais de estudantes do ensino médio heterossexuais que se beijavam por 15 minutos ouvindo música tiveram mudanças significativas nos seus níveis de hormônios ocitocina, que afeta a formação de casais, e de cortiso, associado com o estresse. O sangue e a saliva foram comparados antes e depois do beijo.

Tanto homens quanto mulheres tiveram um declínio no cortisol depois do amasso, sinal de que seus níveis de estresse declinaram. Entre os homens, os níveis de ocitocina aumentaram, enquanto nas mulheres eles caíram, para surpresa de todos.

Em um grupo de voluntários que simplesmente haviam dado as mãos, as mudanças químicas foram parecidas, mas muito menos pronunciadas, afirmou a pesquisadora.

Hill participou de uma sessão sobre a ciência do beijo, com Helen Fisher, da Universidade Rutgers, e Donald Lateiner, da Ohio Wesleyan.

Sexo com amor

Fisher, psicóloga evolutiva e autora de , "Anatomia do Amor" destacou que mais de 90% das sociedades humanas praticam o beijo, que ela acredita ter tres componentes : o impulso sexual, o amor romântico e a ligação estável.

Os homens tendem a pensar no beijo como um prenúncio da cópula. Eles preferem beijos "desleixados", nos quais substâncias químicas como a testosterona podem ser passadas às mulheres. A testosterona aumenta o desejo sexual em ambos os sexos.

Lateiner, um acadêmico clássico, observou que o beijo aparece pouco na arte grega e romana, mas era amplamente praticado, apesar da disseminação de doenças de pele naquela época devido a prática do veijo no rosto. E havia também um potencial para a gafe social ao beijar a pessoa errada na hora errada.

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