domingo, janeiro 24, 2010

Teclado "sabe" quando usuário está estressado

Quando você digita um nome de usuário e senha, a forma como você digita não só serve para identificá-lo como também revelar se você está num ambiente estressante.

A equipe de estudos sugere que este método pode ser usado por varejistas ou bancos para detectar se você está acessando sua conta sob estresse extremo ou coação.

Há muito se sabe que os ritmos do estilo de digitação de uma pessoa são estáveis ao longo do tempo, levando a sugestões que poderiam ser utilizadas para verificar a identidade, ou mesmo detectar sinais precoces da doença de Alzheimer.

Mas pouco se sabe sobre o efeito do estresse sobre os padrões de digitação, segundo Mike Dowman da Universidade de Albertzy, Reino Unido.

Teste de estresse

Eles pediram a 35 pessoas para que se logassem em um computador 36 vezes, ao logo de tres sessões intercaladas por até um mes de intervalo, usando o mesmo nome (abertayexperiment) e senha (understandsomething).

As pessoas foram colocadas em estados de estresse e neutralidade, alternadamente, por meio da audição de uma série de sons conhecidos, a fim de evocar emoções particulares, desde papel amassando suavemente, passando por discussão de casais, até sirenes de emergência.

O tempo de cada tecla pressionada, assim como o intervalo entre uma e outra sendo liberada e pressionada, foi gravado para criar uma "impressão digital" da digitação de cada um. Eletrodos foram fixados nas mãos dos datilógrafos para detectar a partir da transpiração, um sinal de estresse também explorado por detectores da mentira.

A partir daí, o grupo usou os dados para desenvolvere testar softwares que identificassem uma pessoa a partir do seu estilo de digitação subjetivo. Usando apenas 36 caracteres, de detalhes de login, a pesquisa foi capaz de identificar corretamente 97,2% dos usuários, em um total de 42.840 logins.

Não era incomum, no sincronismo de uma pessoa, a variação de apenas 20 milésimos de segundo entre dois logins de uma semana de intervalo.

Os dados também mostraram que o estresse podia ser detectado na digitação de uma pessoa porque ela variava os padrões de tempo, pressionando, por exemplo, as teclas de forma mais curta, em média.

Não há dúvida que as pessoas fazem digitações diferentes sob estresse, diz Dowman.


(Fonte : Infowebnews)

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