quinta-feira, janeiro 25, 2007

25 de Janeiro!

Ao terminar de ler "O Zahir" de Paulo Coelho, livro que ganhei de minha filha a algum tempo atrás, e que só agora consegui lê-lo, tenho algumas colocações a fazer :

Desde que nascemos, somos educados, orientados, por nossos pais, pelos nossos professores, pela sociedade. Devemos fazer assim, assado e não podemos ir contra as normas, as regras que esta sociedade imbecil nos impõe.

Temos que crescer, ser alguém na vida, fazer várias faculdades, porque uma só não basta! Você tem que ter múltiplas funções, senão, é considerado "limitado"! Falar no mínimo duas línguas e por aí vai...

É uma disputa acirrada em todos os sentidos. Se você não estiver atualizado, antenado com o mundo, você "dança". Não que eu não goste da globalização. Aliás, acho que os benefícios são imensos. Podemos saber tudo o que está acontecendo no mundo exatamente naquele momento.
Conhecemos pessoas, trocamos informações, fazemos negócios, cursos, palestras, enfim ...

Mas, e o seu "eu" verdadeiro ? Está feliz? Você tem tempo para você, a sua familia, os seus filhos, seus amigos?

Você é feliz?

Conhecemos muitas pessoas, de todos os lugares, fazemos amizades, nos apaixonamos... e aí é que o bicho pega!!!

Você se apaixona por alguém irreal e quando vai para o real, a decepção é enorme!
Enquanto está no irreal as pessoas mentem muito, fantasiam muito, são o que gostariam de ser de verdade ou não... são verdadeiros loucos!!!

Nesta minha humilde observação pude notar o quanto as pessoas são infelizes, como vivem num faz de contas... esquecem do verdadeiro sentido da vida, que é amizade, carinho, cumplicidade, amor, compreensão ....

Hoje, dia 25 de janeiro, dia do meu aniversário, estou muito triste, decepcionada com as pessoas ... Parece-me que, quanto mais honesta , sincera, amiga você é, as pessoas te pisam, te humilham, tripudiam ...

E, lendo " O Zahir" pude ver claramente tudo isto. O livro é fantástico, lindo, prende do começo ao fim. Não dá vontade de parar de ler. É uma busca constante, do começo ao fim, do seu "eu verdadeiro". Você se despe de todos os conhecimentos, de tudo o que aprendeu, viveu... deixa para trás toda a sua estória...

Vale a pena ler ... Eu recomendo ...

Alguns trechos do livro, que achei que deveria mencionar aqui :

"Segundo o escritor Jorge Luis Borges, a idéia do Zahir vem da tradição islâmica, e estima-se que surgiu em torno do século XVIII.

Zahir , em árabe, quer dizer visível, presente, incapaz de passar despercebido. Algo ou alguém que, uma vez que entramos em contacto, termine por ir ocupando pouco a pouco nosso pensamento, até não conseguirmos nos concentrar em nada mais. Isto pode ser considerado santidade, ou loucura".



"O amor é uma doença da qual ninguém quer livrar-se. Quem foi atacado por ela não procura restabelecer-se e, quem sofre não deseja ser curado".



"O sofrimento nasce quando esperamos que os outros nos amem da maneira que imaginamos, e não da maneira com que o amor deve se manifestar - livre, sem controle, nos guiando com sua força, nos impedindo de parar ".

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