É ... são jovens com menos de 18 anos percorrem ruas e festas e se vendem por dinheiro suficiente para uma cerveja ou para se divertir à noite...nas cidades da Ilha de Marajó, no Pará.
Um grupo de mais de dez meninas, andando sozinhas depois da meia-noite...elas gritam e dão pulinhos, animadas pela festa ao lado, próxima à zona portuária.
Não parecem ter mais do que 15 anos, mas vestem roupas de adultoas : shorts que não chegam à metade das coxas, blusas minúsculas. Entram sem ninguém pedir seus RGs.
Lá dentro, se misturam às centenas de pessoas, a maioria mas velhas, ao som que toca os hits recentes do "melody", uma variação do tecnobrega, mistura de batidas eletrônicas com ritmos caribenhos.
A prostituição de adolescentes e crianças na Ilha de Marajó foi formalmente denunciada ao governo federal em abril de 2006 pelo bispo local, mas a fiscalização não conseguiu brecar uma situação já enraizada.
As crianças e adolescentes se prostituem por dinheiro suficiente para se divertir à noite ou consumir artigos como roupas, celulares ou um simples hot dog.
Não há exatamente prostíbulos em Breves ou em Portel, cidades da Ilha de Marajó. As meninas são "arranjadas" por terceiros ou estão pelas ruas, abordando o "cliente" em potencial, sempre como se pedissem dinheiro.
Em Portel, as meninas se reunem numa rua apelidada de "xirizal", referência a "xiri", nome pejorativo do órgão sexual feminino.
Nenhum comentário:
Postar um comentário