domingo, novembro 16, 2008

Bata no peito e diga : "Eu passei pela crise de 2008"!

Já passamos por tantas crises... por que não mais esta ?
O lado positivo por trás de toda a atual crise econômica mundial que está em curso, reside no fato de se poder no futuro bater no peito e contar às próximas gerações a experiência de viver um momento histórico, verdadeira revolução no mundo dos negócios.

O momento é único, comparável às grandes guerras, às grandes quebras e bancarrotas históricas e certamente irá mudar a forma de como entendemos o mercado e nos preparamos para enfrentar a vida na gestão> de empresas.

Vivemos um momento de profunda inflexão e certamente as coisas daqui para frente não serão mais as mesmas. Não passaremos incólumes, estamos marcados para sempre por termos vivido dias como os atuais.

E isto tudo que se está vivendo, no olho do furacão, toda incerteza dos mercados, todas as dúvidas com relação ao futuro das empresas, das análises do acidente ocorrido, farão parte dos livros de história, dos anais da administração.

No fundo o que interessa é construir resultados sustentados na evidência concreta do lucro real, e não apenas numa possibilidade futura e numa promessa de resultado virtual. Bolhas estouram e levammundos com elas...

No fundo o que interessa é criar riqueza. No fundo o que é certo é que nada é certo, pouco do que se planeja é previsível.

Afinal, de que adiantaram as tantas horas foram dedicadas em reuniões de planejamento; quantos profissionais e talentos desperdiçados para tentar prever o imprevisível; tantos recursos mal aproveitados naquilo que não faz a menor diferença... No fundo, basta criar raízes na consistência, na efetiva e plena velha e eterna máxima de que só o crescimento sustentado perdura. Este é o aprendizado que verificamos no abismo do óbvio.

Neste mar de desespero nos deparamos com lamentosas explicações do que ocorreu, análises agora tardias de como poderíamos ter nos preparado, como poderíamos ter evitado o inevitável movimento da ganânciadesenfreada.

O mau humor aos poucos toma conta e, como sempre ocorre neste momento de penúria, aparecem aqueles que pioram a situação, elementos que acinzentam a paisagem.

Os fracos cancelam pedidos, justificando na crise sua inoperância, e novamente deixam de fazer o que precisa ser feito, imobilizados por uma congelada expectativa tipo "vamos ver como as coisas caminham".

Postergam decisões, esperam que alguma prova divina os permitam avançar, algum sinal emanado de algum ente do mercado que novamente ligue os motores da atividade normal do cotidiano. Se escondem atrás> de uma suposta racionalidade e esperam.

Ouve-se os algozes do sucesso repetirem: "O crédito vai sumir!", e some, "As vendas vão cair!", e caem, "Os clientes vão fugir!", e fogem, "O dinheiro vai desaparecer!", e desaparece. E assim, o marasmo toma conta, os verdadeiros líderes crescem e na contrapartida de todo negativismo os melhores evoluem. Culpam o mundo cruel pela sua passividade, chamam de cautela a lentidão.>> Atenção senhores e senhoras vencedores: Chegou a hora!

É fundamental que esta contaminação nociva, esta "peste negra" da sensação de jogo perdido, a postura passiva ou reativa frente às oportunidades sejam superadas. Não permita que sua equipe se deixe debater no imobilismo. Crie uma energia positiva, abafe o comportamento resistente, temos que> abolir os "urubus" na empresa.

Vencedores não temem as batalhas, o mundo já nos provou que há muito mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam. A hora da virada está à nossa frente, esperando que a coragem, o destemor, a vingança de quem constrói o seu destino provando aos fracos que é em momentos como estes que grandes negócios se firmaram nas crises passadas e consolidaram seu futuro.

Imagine quantas adversidades já foram superadas, quanto caráter foi forjado, quantas dúvidas foram resolvidas, quantas situações foram enfrentadas por aqueles que fizeram-se no pantanoso momento de> dificuldades.

Não permita que a moral da tropa caia. Trabalhe intensamente para construir confiança, para reforçar vínculos com seus verdadeiros parceiros, para evidenciar seus diferenciais. Não aceite um Não como resposta fácil, não entregue o jogo, mantenha o viço de quem acredita no seu potencial.

Crie ritos internos de incentivo à bravura, ressalte os aspectos positivos, valorize as conquistas, mostre o caminho do sucesso,> trabalhe mais, faça mais.

Não se anestesie em reuniões de análise e debates que só servem para destruir a iniciativa. Pense no sentido da expressão "força de vontade", o que isto realmente significa (Força+Vontade).

Crie um hedge motivacional no seu time. Não permita justificativas baseadas no desespero de outros, na chance de fracasso antes que tudo o que precisa e pode ser feito seja plenamente executado.

Dê mais atenção aos pequenos detalhes, firme claros propósitos e cumpra com rigor e disciplina seu plano de sucesso. Chegou a hora de desengavetar os projetos inovadores, de firmar alianças estratégicas, de ouvir a equipe e avaliar suas propostas de solução, de avançar enquanto outros recuam.

A revolução está apenas começando. O mundo precisa de mudanças de tempos em tempos. Tudo o que estamos vivendo servirá como o alimento de uma surpreendente época de evolução.

Esmurre a crise, proteja o ânimo, aniquile os insatisfeitos, afaste-se dos "laranjas-podres", tenha fé no seu poder de criar alternativas. Pois o mundo continua a girar, as pessoas a consumirem(mesmo que de> forma mais racional) e precisamos capturar mais mercados, estimular novas demandas, gerar soluções inteligentes.

Levante a cabeça, sacuda a poeira e siga adiante! Lute, mantenha o foco e trabalhe! Façamos do limão uma tremenda caipirinha!

Assim, em breve, estaremos comemorando grandes vitórias.

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