domingo, janeiro 27, 2008

Qual é o gosto da carne humana?

O sabor é forte - para alguns, pode parecer amarga. Para outros, é levemente doce. Essa é a opinião da maioria dos canibais que já se manifestaram sobre o assunto.


Os astecas, no século 16, serviam um prato com carne humana e milho chamado tlacatlaolli. Pela descrição do missionário franciscano Bernardino de Sahagun, a iguaria tinha um sabor adocicado. É a mesma opinião de guerrilheiros do Congo que, no século 20, teriam comido carne de pigmeus para ficarem "mais fortes".


Outros canibais contam a experiência com detalhes ainda mais assustadores. O japonês Issei Sagawa, que matou e comeu uma professora em Paris, escreveu na autobiografia que a carne da moça era "como atum cru em restaurante de sushi" .


Já para o americano Albert Fish, que assassinava crianças, o gosto parecia "carne de vitela", tenra e macia. Mas provavelmente a descrição mais chocante seja a do alemão Armin Meiws, condenado à prisão perpétua em 2006 pela morte do engenheiro Bernd Brandes. Na noite de 9 de março de 2001, Armin cortou o penis de Bernd, cozinhou o órgão e o dividiu com o prórpio amputado!


No tribunal, o canibal disse que não havia gostado muito do membro assado - ele achou a carne muito difícil de mastigar. Depois foi a vez de o prórpio engenheiro virar picadinho. Armin comeu mais de 20 quilos de carne do morto ao longo de vários dias e comparou o banquete à carne de porco, "um pouco mais amarga e mais forte".


Quando o degustador não tem sérios problemas mentais, a experiência de deglutir alguém da própria espécie é tão aterradora que o gosto é o que menos importa. Os sobreviventes do desastre aéreo de 1972 nos Andes, que passaram 72 dias isolados, tiveram que se alimentar da carne dos mortos no acidente para sobreviver.


O uruguaio Carlos Páez disse ter consumido a carne humana em pedaços finíssimos, congelados. Por causa das baixas temperaturas e do trauma, Páez afirmou que não sentiu gosto algum.

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