terça-feira, setembro 02, 2008

Homens com mais de uma esposa vivem mais...




Acalmai-vos, meninos ! É só uma pesquisa ...rsrsrs. Lembrem-se que aqui, no Brasil, é proibido...
Homens que vivem em locais onde se permite a poligamia (casamento com mais de uma esposa) vivem, em média, 12% a mais do que homens em lugares onde se pratica a monogamia.

Esta é uma das conclusões de uma pesquisa realizada com homens de mais de 60 anos em 140 locais onde a poligamia é permitida, em vários níveis.


Os dados foram comparados com os da Organização Mundial da Saúde sobre 186 lugares que praticam a monogamia e onde a poligamia é proibida. O estudo foi apresentado no encontro anual da International Society for Behavioral Ecology, realizado de 9 a 14 de agosto em Ithaca (NY), nos Estados Unidos. Os autores do estudo são Virpi Lummaa e Andy Russell, da University of Sheffield (Reino Unido).

Os pesquisadores buscaram responder a questões como por que os homens vivem tantos anos, na comparação com outros animais de mesmo porte.

Eles consideram a possibilidade de que haja uma conjunção de fatores que favoreçam polígamos, de ordem social e genética.


A social seria o efeito causado em homens pelo nascimento de novos filhos. Os homens continuam podendo reproduzir mesmo em idade mais avançada, o que, em sociedades onde a poligamia é aceita, geraria demandas novas constantes (mais filhos, mais esposas).

Isso estimularia os homens a se manterem ativos para prover alimento a essas pessoas com as quais convive.


A explicação de ordem genética, com a qual trabalham os pesquisadores, deve-se à suposta seleção natural por homens que vivem mais tempo acontecida ao longo dos anos em sociedade que aceitam a poligamia.

Segundo os pesquisadores, um efeito semelhante explica a grande longevidade das mulheres após o período da menopausa, o que geralmente não acontece com outras espécimes animais. Haveria o que eles chamam de um "efeito vovó", ou seja, o fato de uma mulher ganhar, em média, segundo a pesquisa, um neto a cada dez anos após a menopausa.


Ao se dedicar às demandas relacionadas aos netos, elas também ganhariam maior estímulo para a auto-preservação, o que contribuiria para sua longevidade.

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